36.a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO – 36.ª RAPv CURITIBA/PR – BRASIL – 24 a 26 de agosto de 2005 DETERIORAÇÃO ESTRUTURAL DE BASES DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO Douglas Fadul …
ASPECTOS FUNDAMENTAIS PARA USO ADEQUADO DE SAFL EM BASES DE PAVIMENTOS DE BAIXO CUSTO 33ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FLORIANÓPOLIS / SC, 2001 Autores: Douglas Fadul Villibor Job Shuji …
TÉCNICA CONSTRUTIVA DAS BASES DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO ANAIS DA 22º REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO MACEIÓ, SETEMBRO DE 1987 Autores: Villibor, D.F., Nogami, J.S., Sória, M.H.A. No …
A TÉCNICA CONSTRUTIVA DAS BASES DE SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO 22ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO MACÉIO – 31 DE AGOSTO A 04 DE SETEMBRO DE 1987 Autores: D.F.Villibor., J.S.Nogami., …
CONTROLE TECNOLÓGICO DAS BASES DE SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO 20ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FORTALEZA – NOVEMBRO DE 1985 Témario: Especificações e controle de qualidade aplicados à pavimentação. …
A observação do comportamento dos pavimentos rodoviários com base de SAFL, construídos no Estado de São Paulo, mostrou que essa solução superou, em muito, as expectativas. Os primeiros trechos pavimentados …
As especificações do solo arenoso fino laterítico são fundamentadas em determinações de suas propriedades mecânicas e hídricas. Essas especificações impõem as seguintes condições para o emprego desses solos como base de pavimento:- Composição granulométrica do solo tal que, 100% seja constituído por grãos que passem integralmente na peneira de abertura de 2,00 mm ou que possua uma porcentagem de grãos de, no máximo, 5% retidos nessa peneira. – Os solos devem pertencer à classe de solos de comportamento laterítico de acordo com a classificação MCT, ou seja, ser do tipo LA, LA´ ou LG´.
As Perguntas e Respostas foram extraídas do Livro “Pavimentos Econômicos – Tecnologia do uso dos solos finos lateríticos” (2009) de autoria de Douglas Fadul Villibor e Job Shuji Nogami. Qual o Conceito de Pavimento …
Os tipos são: Bases de SAFL com materiais de ocorrências naturais. Bases de Solo Laterítico Agregado, a saber: De granulação fina, designado ALA, cujo material é constituido de mistura de argila …
Conceitua-se, tecnológicamente, como Solo Arenoso Fino Laterítico (SAFL) aquele que: Possui menos de 10% de fração retida na peneira de 2,00 mm (nº10); Possui mais de 50 % de fração …
A tabela A.3 indica os dados da extensão e da área desses pavimentos, em vários estados do Brasil. Particularmente, a figura A.5 ilustra, no mapa do Estado de São Paulo, …
Nem todos os SAFL são apropriados para uso em bases, ou seja, somente podem ser utilizados aqueles que satisfazem as especificações: Ter granulometria que permita a aplicação da Metodologia MCT, …
As ocorrências que são aproveitáveis como jazidas de SAFL apresentam uma série de peculiaridades que as tornam adequadas. As principais são: Localizam-se junto à superfície do terreno e são capeadas …
É oportuno analisar e tecer considerações sobre a deterioração estrutural desse tipo de base, porque essa deterioração é pouco conhecida no meio técnico e distinta da deterioração das bases granulares e de solo cimento. Para um melhor entendimento serão enfocados os seguintes aspectos:Considerações sobre a Estrutura e Funcionamento da Base. Fatores determinantes da deterioração.
Os defeitos que têm ocorrido no revestimento de tratamento superficial sobre base de SAFL, ALA e SLAD são, muitas vezes, inerentes ao próprio tipo do revestimento, mas alguns tipos de defeito associam-se à própria base. Nesta resposta serão considerados os defeitos no tratamento mais ligados às peculiaridades das bases de SAFL, a saber:As lamelas de uma base de SAFL e ALA podem ser provocadas por três fatores diferentes, isoladamente ou em conjunto.
Nas bases de SLAD os grãos maiores (graúdos) da mistura da fração retida na peneira de 2mm, acham-se disseminados na massa da fração fina que passa, geralmente não ocorrendo contato entre seus grãos. Em função disso, não há contato entre os grãos graúdos e não é formado, portanto, um arcabouço estrutural entre eles. Nessas bases, é obrigatório que o solo da fração fina apresente, após a compactação, características mecânicas e hídricas nos intervalos recomendados, similares aos das bases de SAFL in natura.
O bom comportamento dos pavimentos é conseqüência da interação das contribuições das bases e dos tratamentos superficiais. Contribuição das Bases: quando as bases forem executadas com solos, ou misturas de solo agregado que satisfazem as especificações prescritas no corpo deste livro e os acostamentos (ou as faixas de proteção) foram adequados, o bom comportamento das bases é conseqüência. Contribuição do Tratamento Superficial: o uso desse tipo de revestimento apresenta um comportamento altamente satisfatório.
Sim, é necessário ter acostamentos pavimentados ou, no mínimo, uma faixa de proteção de 1,20 metro de cada lado da pista, também pavimentada. As bases de SAFL podem ser muito erodíveis em sua borda e, além disso, no período chuvoso, pode haver um aumento excessivo no teor de umidade da borda da pista do pavimento. O aumento é explicado pelo fenômeno da infiltrabilidade, que trata da movimentação da água em meios não saturados, cujas propriedades mais importantes são dadas pelo coeficiente de sorção e pela velocidade da frente de umidade que conduz a água para as rodeiras do pavimento.
As principais peculiaridades do comportamento destes pavimentos são:Ausência de ruptura na base: A ruptura na base não tem ocorrido a não ser em casos especiais. Essa ruptura é caracterizada pela excessiva deformação da superfície da base, com expulsão lateral de solo, salvo em locais onde o nível d’água está a menos de 1 m de profundidade. Esse fato confirma a elevada capacidade de suporte da base de SAFL, constatada no campo e em laboratório, com os resultados do ensaio de suporte (CBR, Mini-CBR) e da determinação dos módulos de resiliência conforme a Tese de Doutoramento de Villibor (1981), Nogami e Villibor (1995).
Em meados de 1972, no início do uso das bases citadas, revestidas com tratamentos asfálticos superficiais duplos ou triplos esbeltos (1 a 3 cm), a maior preocupação dos responsáveis pela sua construção era a possibilidade de que, durante o período chuvoso, apresentassem defeitos, em especial, a ocorrência do amolecimento de toda a estrutura da base, o que causaria sua ruptura. O tempo mostrou que tal preocupação não era necessária pois, os defeitos esperados não ocorreram. Os pavimentos tiveram um comportamento excepcional, além do esperado, tendo alguns ultrapassado 30 anos de bom desempenho.
O acompanhamento tecnológico da execução, objetivando garantir a aplicação adequada de materiais, bem como o uso de procedimentos construtivos apropriados, é indispensável para o sucesso do pavimento. Para isso, é necessário executar uma quantidade mínima de ensaios, por uma equipe treinada adequadamente. Para a finalidade em vista, recomenda-se a execução do seguinte programa de ensaios:Determinação do teor de umidade, a cada 40m, imediatamente antes da compactação;Determinação da massa específica aparente úmida, in situ, e do respectivo teor de umidade com espaçamento de, no máximo, 40 m de pista, em pontos obedecendo à ordem: borda direita, eixo, borda esquerda..
As estruturas típicas, espessuras e materiais recomendados para locais onde sejam disponíveis solos lateríticos, são mostrados na figura 40. A espessura da base não é “dimensionada” mas fixada. Determina-se somente a espessura do reforço do subleito, que é também executado com solo laterítico, geralmente de mesma origem ou até da mesma jazida do material da base.
A compactação deve ser iniciada, preferencialmente, com o rolo “pé de carneiro de patas longas”, seguir até que não haja mais penetração das “patas” do equipamento e completar com rolo de pneus (ou corrugado vibratório).A complementação do grau de compactação, se necessário, e o acabamento, deverão ser feitos, preferencialmente, com rolo de pneus de pressão variável ou, na impossibilidade, com liso vibratório. Quando isso ocorrer e as bases forem de SAFL ou ALA, é desaconselhável mais que duas coberturas, pois pode provocar a formação de corrugações e lamelas, especialmente em determinados solos das áreas III e IV e, em menor escala, nos da área II.