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  • Quando usar Solo Laterítico Agregado Descontínuo (SLAD) ou Solo Arenoso Fino Laterítico (SAFL)?

Quando usar Solo Laterítico Agregado Descontínuo (SLAD) ou Solo Arenoso Fino Laterítico (SAFL)?

  • Postado por Alan Germano
  • Data outubro 20, 2009
  • Comentários 0 comentário

Nas bases de SLAD os grãos maiores (graúdos) da mistura da fração retida na peneira de 2mm, acham-se disseminados na massa da fração fina que passa, geralmente não ocorrendo contato entre seus grãos. Em função disso, não há contato entre os grãos graúdos e não é formado, portanto, um arcabouço estrutural entre eles. Nessas bases, é obrigatório que o solo da fração fina apresente, após a compactação, características mecânicas e hídricas nos intervalos recomendados, similares aos das bases de SAFL in natura. Portanto, o comportamento dos dois tipos de base (SLAD e SAFL) está intimamente ligado ao comportamento laterítico da fração de silte + argila que passa na peneira de 0,075mm, o qual condiciona a resistência inicial das bases e a manutenção da estabilidade das mesmas, ao longo do tempo, quando submetidas às solicitações das cargas repetitivas do tráfego e às condições ambientais mais adversas. Surge a pergunta básica: Quando se usa uma base de SLAD, que é, de maior custo, em relação à de SAFL? As bem definidas vantagens do uso das bases de SLAD são as seguintes:

a-) Pelo elevado suporte das bases de SLAD, bem superior ao das bases de SAFL, deve-se usá-las sempre que o tráfego for elevado (caracterizado por N ? 5 x 106 solicitações). Nelas, há possibilidade de se compactar a mistura no campo com energia elevada, por exemplo do Proctor Modificado, sem causar supercompactação. Já as bases de SAFL, geralmente, só podem ser compactadas adequadamente na energia do Proctor Intermediário, para evitar a ocorrência de lamelas construtivas por supercompactação, produzindo bases com menor suporte do que as de SLAD.

A figura 47 mostra uma base de SLAD com revestimento de CBUQ esbelto (3cm). 

b-) A presença do agregado graúdo na mistura funciona como um “alongador de massa” das bases, ou seja, os blocos da estrutura da base de SLAD, formados devido às trincas de contração, são maiores do que os das bases de SAFL, assim como as trincas entre os blocos das primeiras são menores do que as da segunda. Isso resulta numa estrutura, do SLAD, mais travada quanto à movimentação de seus blocos estruturais.

c-) O processo executivo da base de SLAD é mais fácil do que o da base de SAFL. Na execução do acabamento da primeira, pode-se usar rolo vibratório liso, sem muitos problemas. Além disso, a presença do agregado na massa dificulta a formação de lamelas construtivas durante o processo de compactação.

A figura 48 ilustra uma mistura in situ, de agregado de quartizio e SAFL, para a execução da base de SLAD. 

d-) Devido à ocorrência de agregados graúdos na superfície da base, a qualidade da interface revestimento/base de SLAD é superior àquela da base de SAFL, em especial para solos dos tipos III e IV. Não há necessidade, portanto, da execução da camada de tratamento superficial anticravamento, antes da execução do revestimento das bases de SLAD. Pode-se usar, diretamente, camada de rolamento de CBUQ sobre a base de SLAD, qualquer que seja o solo laterítico fino usado na constituição da mistura. e-) No caso de vias urbanas de tráfego médio, a vantagem da base de SLAD é que, por apresentar uma boa aderência revestimento/base, não ocorrem escorregamentos do revestimento, mesmo para tráfego de ônibus. Já no caso de tráfego muito leve a leve, pode-se usar base de SAFL, com os cuidados que sua tecnologia exige.

Tag:bases, laterítico, pavimentos, SAFL, SLAD, solo

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Alan Germano

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