A camada antitravamento consiste na aplicação, sobre a imprimadura, de um tratamento superficial simples invertido (TSS), antes da execução da camada sobrejacente. Dois casos podem ser considerados, conforme o tipo de revestimento a ser utilizado:Revestimento de Tratamento Superficial (TS), ou Camada de Revestimento Usinado Tipo CBUQ ou PMQ.
As estruturas típicas, espessuras e materiais recomendados para locais onde sejam disponíveis solos lateríticos, são mostrados na figura 40. A espessura da base não é “dimensionada” mas fixada. Determina-se somente a espessura do reforço do subleito, que é também executado com solo laterítico, geralmente de mesma origem ou até da mesma jazida do material da base.
A imprimação deverá ser efetuada, obrigatoriamente, com a utilização de asfalto diluído CM-30 ou CM-70 (asfalto diluído com querosene) o qual, por apresentar baixa viscosidade, infiltra na superfície da base e permite que a parte residual (betume) penetre convenientemente nela. Com a evaporação do solvente, a superfície da base permanece impregnada de betume (produzindo um “solo betume”) e fica, assim, impermeabilizada tanto quanto possível, além de proporcionar uma ligação adequada para tratamentos superficiais que vier a receber.
A compactação deve ser iniciada, preferencialmente, com o rolo “pé de carneiro de patas longas”, seguir até que não haja mais penetração das “patas” do equipamento e completar com rolo de pneus (ou corrugado vibratório).A complementação do grau de compactação, se necessário, e o acabamento, deverão ser feitos, preferencialmente, com rolo de pneus de pressão variável ou, na impossibilidade, com liso vibratório. Quando isso ocorrer e as bases forem de SAFL ou ALA, é desaconselhável mais que duas coberturas, pois pode provocar a formação de corrugações e lamelas, especialmente em determinados solos das áreas III e IV e, em menor escala, nos da área II.